Alegria depressiva


O sorriso oculta minha loucura desordenada.
Ele é o parceiro das minhas solidões aquosas,
Da minha vontade de explodir.
O chão rasga aos meus pés
E nada posso fazer.
Preciso continuar fingindo que nada existe
E que sou a pessoa mais feliz do mundo.
Essa alegria depressiva tornou-se sinônimo de mim.

Refogado

Sob a lona da mistura
Do alho com cebola e azeite
Adquirido dos judeus
Sigo meu caminho,
Assim como eles,
No labirinto indestrutível da realidade.

Carne exótica, sabor raro.


A capivara é um herbívoro roedor natural da região de pântanos. Sua caça é proibida, assim como a caça de outros animais no Brasil, pois por aqui esta é considerada crime inafiançável. Sendo assim, a capivara passou a ser criada em cativeiro com a finalidade de abate. A carne comercializada deverá vir acompanhada do selo do Ibama. A criação em cativeiro e a alimentação controlada reflete na carne como produto final, amenizando o sabor e o cheiro forte que lembra “bode velho”
A carne é caracteristicamente magra, pois os animais silvestres produzem carnes com teores reduzidos de lipídeos totais e colesterol, além de apresentarem altas proporções da ácidos graxos poliinsaturados, quando comparado aos animais domésticos. Isso faz com que a carne de Capivara in natura tenha um menor tempo de vida de prateleira, pois é susceptível à rancificação, por isso que geralmente as carnes são comercializadas na forma congelada e embalada à vácuo. A carne é comercializada a preços iguais ou superiores ao do filé bovino.
Para quem gosta de ousar no paladar, restaurantes, churrascarias e até supermercados estão colocando à disposição dos consumidores qualidades variadas das chamadas carnes raras ou exóticas. Só sei de um local que comercializa a capivara aqui em Pernambuco, mas nunca fui lá. Trata-se do restaurante ‘Relicário’, que se situa na Estrada de Aldeia km3, Aldeia/Camaragibe. A casa é especializada em carnes exóticas, como tartaruga, avestruz e capivara. Todos os pratos são individuais. Horário de funcionamento: terça a sexta-feira, a partir das 19h; sábado, a partir das 11h; domingo, das 11 às 16h.

Onde está o encanto e a beleza das borboletas?




Na minha infância, meu pai sempre me ninava com algumas canções, uma delas era:

“Eu sou uma borboleta pequenina e faceira, ando no meio das flores procurando quem me queira... Borboleta pequenina vem aqui no meu quintal, venha ver como está lindo hoje é noite de Natal”.

Onde está o encanto e a beleza das borboletas?

Quando eu era criança
Via tantas borboletas a voar.
Possuíam todas as cores e tamanhos.
Com o passar do tempo foram desaparecendo
E o colorido se tornou incolor.
Quantas saudades sinto dos tempos no jardim
Em que eu corria atrás das borboletas.
Para onde elas foram?
Onde será que se escondem agora as “burbuletas”?
Volta pequenino inseto.
Quero poder novamente te admirar.