...

Ó bruto jardim
Onde escondes tuas flores?
Teus sorrisos ocultos
Partem nas asas das palavras
Que do alto se atiram
E se fazem em pedaços.
Se quebras para não haver reconstrução?
Deixa-me desvendar tuas cores
E recolher teus cacos.
Preencherei teu conjunto vazio
Com a ponta do meu toque.
Meu jardim, não serás mais abandonado.
Não se esconda!
O coração é mais nobre
Quando revela fantasias.
Não demores
Preciso te plantar
E colher tuas flores - meu eterno enfeite.
Minha saudade é como o orvalho. Pega vc, o meu ar, que incorpora e se retém em mim, a água que busca saciar tua sede.