Pressão

Escrever um artigo em tempo flash.
Ler 4 livros num só dia.
E mais 4 no outro.
Apagar todo o artigo já redigido por estar achando uma bosta!
Escrever tudo de novo.
Dormir todo dia às 7h da manhã.
Acordar às 14h.
E sentar a bunda pra ler e escrever.
E ficar com a bunda quadrada.
Sem alimentação de sustança, só à base de pão.
E ainda por cima acabar o artigo.
É, tristeza por ter terminado.
O cansaço foi maior que o prazer.
Tô com preguiça.
Não quero mais letras na minha frente.
Elas agora bailam pra mim.
Dão língua e falam palavrões.
Se fosse só isso, bem.
Mas amanhã tem prova na facul.
E eu não tive tempo de estudar. :S
Nem tô com saco!

Festival Recifense de Literatura.

Grupo Dremelgas Literárias participa do evento recitando e interagindo com presentes

Depois da entrevista de Raimundo Carreiro, realizada por Cristiano Ramos e Marcelo Pereira, na Livraria Cultura, o público atravessou a rua para conferir o lançamento da Revista Eita!, publicação da Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR), editada pela Gerência de Literatura e Editoração (Gole). O ritmo de arte-festa-comemoração da noite foi impresso pelo Grupo Dremelgas Literárias, que recitou, de maneira muito especial e inventiva, obras como Vermelho, de Roneide Gonzaga; Desmantelo Azul, de Carlos Pena Filho e Os Reinos do Amarelo, de João Cabral de Melo Neto.

E quando falta a ética?

As pessoas simplesmente te apunhalam pelas costas e depois fingem não te ver quando você está bem na frente. Medo? Não sei!
Falar por falar é hipócrita demais, verdade. Sorriso falso, plástico. Não quero conveniências, quero atitudes humanas e sinceras. O mínimo sincero possível.
Mas o troco um dia chega.

Uma dose de marginalidade

Eu vi duas baratas.
Elas fudiam com a paz.
Eu vi duas baratas.
Elas fudiam a sanidade.
Elas gozavam o medo.
Elas fudiam na parede.
Eu vi duas baratas.
Elas estavam fudendo!

Roneide Gonzaga.